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O Paralítico de Cafarnaum e Seus Amigos | Teus Amigos Levam a Deus?

A passagem sobre o paralítico de Cafarnaum e seus amigos, mostra o grande valor que há na verdadeira amizade. Essa história nos revela o quanto nossos amigos tem o poder de nos influenciar, para o bem ou para o mal.

Por isso é necessário escolher bem as pessoas que iremos nos relacionar, e para quem abriremos as portas de nossas casas, para conhecer as nossas famílias.

No Evangelho de Marcos 2:1-12, encontramos a história de um homem paralítico. Jesus estava ensinando na cidade de Cafarnaum, dentro de uma casa. O texto nos informa que havia tantas pessoas naquele lugar que ninguém podia mais entrar.

E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
Marcos 2:1,2

A vida do Paralítico de Cafarnaum

Nenhum dos Evangelhos nos informa o que havia acontecido com aquele homem paralítico. Ele por si mesmo não teria condições de se reabilitar.

E depois de estar naquela condição delicada de dependência de outros, nas suas necessidades mais básicas, muitos acabam sendo abandonados.

Há tantas pessoas que estão nessa mesma situação atualmente, deixados em hospitais. A paralisia é uma enfermidade que exige muita participação da família em favor do enfermo.

O Paralítico de Cafarnaum e seus amigos

Porém, ele possuía um dos bens mais preciosos que podemos alcançar neste mundo, ele tinha amigos que acreditavam mais nele, do que ele mesmo.

E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
Marcos 2:3

Talvez o paralítico nem tivesse mais esperança de que um dia voltaria a se locomover por seus próprios meios. E não havia mesmo motivo para acreditar, pois a medicina era muito limitada nesse tipo de doença (e ainda é…).

Mas os seus amigos ouviram falar de Jesus, a fama do Mestre já tinha se espalhado por toda a região da Galileia, indo até as partes do Líbano, mais ao norte, e também para o oriente, na Síria.

E armados da esperança e da fé, partiram de suas casas naquele dia, o paralítico de Cafarnaum e seus amigos, seus quatro grandes amigos que lhe davam suporte.

Eles eram seus braços e seus pés. Todos que olhavam aquela cena, por onde passavam, se enchiam de esperança e inspiração pelo amor na demonstração de uma amizade fiel, pura e desinteressada da materialidade.

Eles estavam reunidos pela fé que o Filho do Homem recompensaria todo o esforço que estavam fazendo.

Os quatro amigos sabiam que o paralítico de Cafarnaum era pecador, mas eles não se importaram com a sua história pregressa, antes o encaminharam para Aquele que providenciaria o perdão.

A fé dos quatro amigos do Paralítico de Cafarnaum

O quatro amigos do Paralítico de Cafarnaum o carregam até Jesus.

E não foi fácil, nem simples estar diante do Mestre. Nessa jornada, havia obstáculos circunstanciais que precisavam ser vencidos. A casa de Jesus estava totalmente ocupada, cheia de pessoas, inclusive ao redor da casa.

Mas eles não podiam desistir, tinham a total certeza de Aquele que estava naquela casa era o dono do Poder e da Glória!

A solução vinha “do alto“, os amigos tiveram que “olhar para cima”, subindo no telhado, fizeram uma passagem improvisada (dentro da provisão divina), para baixar o paralítico até Jesus.

E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
Marcos 2:4

Jesus ensinava a muitos naquele momento. Até os enviados dos líderes religiosos de Jerusalém ouviam as boas novas nesse dia. E de repente há um barulho no teto, o fluxo da conversa é interrompido.

Eram os quatro heróis da fé, trazendo o seu amigo.

Os amigos do enfermo de Cafarnaum tinham uma grandiosa fé. E foi essa fé ardente nos seus corações que despertou o amor do Mestre.

E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
Marcos 2:5

A liderança religiosa não gosta muito do que acabara de ouvir, mas Jesus imediatamente revela que é mais do que um simples pregador itinerário. A fé dos amigos do paralítico exige que o Mestre mostre a todos a sua origem divina.

Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
Marcos 2:10,11

E todos acabam glorificando a Deus! Veja o que uma verdadeira amizade tem o poder de alcançar!

E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.
Marcos 2:12

Quem são teus amigos?

Meditando nesse esboço, é natural pensar sobre amizade, especialmente para refletir em qual tipo de amigos temos investido. Quem são os teus amigos? Que tipo de amizade você tem procurado?

Será que os teus amigos seguem o mesmo padrão de vida dos amigos do paralítico de Cafarnaum?

Será que esses que se dizem seus amigos contribuem para o seu crescimento espiritual e para a sua santidade, ou eles só convidam para contextos pecaminosos?

É necessário que tenhamos amizades sadias, com pessoas que não nos influenciem, nem nos levem para ambientes de pecados. É preciso ter cuidado com as “conversas de amigos”, que muitas vezes tendem a se encaminhar para o “baixo nível”.

Com toda certeza há amigos mais chegados que um irmão. Se a amizade for sadia, colocando Deus em primeiro lugar, incentivando a busca das coisas espirituais, então é verdadeiramente uma amizade.

Porém, se você notar que essa “amizade” só te incentiva, ou te leva para falar ou praticar ações que vão contra os princípios da fé, então você precisa reavaliar esse relacionamento.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Salmos 1:1,2

Israel Silva

Cursou hebraico bíblico, geografia bíblica, Novo Testamento, e estudos do Apocalipse; é especialista em estudos da Bíblia, certificado pelo Israel Institute of Biblical Studies. Autor do livro Gênesis, o Livro dos Patriarcas.

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