A tentação de Jesus no deserto | Jesus foi tentado | Estudo Bíblico

Após Jesus ter sido batizado no rio Jordão por João Batista, Ele foi conduzido para uma região da Judeia, onde ocorreu o episódio conhecido como a tentação de Jesus no deserto. Provavelmente Jesus tinha descido para o sul de Israel, que onde está localizado deserto do Neguev.

Abraão, Isaque e Jacó passaram pelo Neguev, inclusive fixaram acampamento naquela localidade.

Há também a possibilidade de que o Mestre tenha ficado entre o fosso do rio Jordão, e as montanhas centrais de Israel, que é uma área muito seca e deserta.

Seja como for, os textos dos Evangelhos de Mateus 4:1-11, Lucas 4:1-14, e Marcos 1:12-13, nos informam que Jesus esteve em um local que era extremamente difícil para a sobrevivência de um ser humano.

Jesus no deserto

Como vinhamos falando, o texto de Mateus nos informa que Jesus foi “conduzido pelo espírito ao deserto”.

Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
Mateus 4:1

As primeiras palavras que me chamam a atenção na tentação de Jesus, são do trecho, “para ser tentado“, que tanto a Peshitta, quanto o manuscrito de Shem Tov, para Mateus em Hebraico, trazem o verbo לְהִתְנַסּוֹת lehitnassôt – que está na voz reflexiva (da construção hitpael) – “ser tentado/provado/experimentado”.

A voz reflexiva ocorre quando o sujeito de uma frase pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. Por exemplo, quando dizemos, “o homem se barbeou”. Aqui vemos que o homem pratica a ação de barbear a si mesmo.

Não estou com isso, querendo dizer que Jesus tentou a si mesmo. Absolutamente não! Afinal, texto bíblico não é só gramática. A gramática do Hebraico nos ajuda a interpretar, mas não é tudo.

O que quero dizer, é que há algo a mais nessa história da tentação de Jesus. Jesus foi tentado pelo adversário, sem dúvida. Porém a tentação não surge de um vácuo de desejos. A tentação tem a ver com algo que nós mesmos cobiçamos.

mateus 4:1 em hebraico, na tentação de jesus no deserto

Na tentação de Jesus no deserto, o verbo “ser tentado” está na voz reflexiva.

Por isso há o uso da voz reflexiva do verbo. É algo que está intimamente ligado com coisas, objetos, sentimentos, que nos é desejável. Ou seja, a tentação tem um componente que parte de nós, para nós mesmos, pois ninguém é tentado por algo que não deseja.

Foi isso que o Apóstolo Tiago nos ensinou:

Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
Tiago 1:14

A escala das necessidades na tentação de Jesus

Ou seja, há na tentação de Jesus, três componentes internos que satanás irá usar contra o Mestre, que a Bíblia chama de;

  1. A concupiscência dos olhos;
  2. A concupiscência da carne; e
  3. A soberba da vida.

Nesses tempos mais modernos, podemos chamar esses três fatores de as três necessidades básicas do ser humano, que são das seguintes ordens:

  1. As necessidades fisiológicas;
  2. As necessidades espirituais; e
  3. As necessidades de autoestima e poder.

Como o diabo sabia que na tentação há o envolvimento reflexivo do indivíduo, com as suas próprias necessidades, o tentador sempre irá usá-las contra quem ele for tentar.

E por que Jesus foi tentado no deserto?

Porque lá é um lugar onde todas as necessidades humanas estão em evidência, ainda mais quando associamos que o Mestre estava a quarenta dias e quarenta noites sem comer e sem beber nada.

Há inclusive atualmente, a chamada escala de Maslow, que descreve muito mais detalhes e de forma hierarquizada, as necessidades que todo ser humano possui, e que estavam diretamente envolvidas na tentação de Cristo.

E você poderá reparar que satanás vai gradualmente usando essa hierarquia para colocar as suas tentações contra Jesus. Veja a imagem abaixo:

a escala de maslow

A tentação de Cristo seguiu a hierarquia das necessidades humanas.

E quando Jesus foi tentado, o diabo tentou fazer com que Jesus errasse em alguma dessas três categorias principais de demandas naturais, que todos os homens possuem. É preciso ter um alto nível de domínio próprio para não se deixar levar pelos instintos.

Tornes essas pedras em pão

“E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.” Mateus 4:3

Na primeira tentação de Jesus no deserto, satanás tenta usar, de uma forma sutil, as necessidades fisiológicas, do Mestre, depois de uma dura privação de alimentos por 40 dias. Só acrescentando que esse tipo de demanda física, não se refere a apenas comida e bebida (dinheiro).

Na escala de necessidades básicas, precisamos também de descanso, de dormir, sexo, e outras, para que o nosso corpo não viva em sofrimento.

De acordo com a narrativa da tentação de Cristo, o tentador conhece as nossas necessidades e os nossos instintos, e os usa contra nós mesmos, nos fazendo entrar em um exagero, ou na falta de fé.

Essas áreas sensíveis, nós devemos conhecer para que sempre estejamos vigilantes.

E o diabo tenta colocar Jesus em dúvida. “Se tu és o filho de Deus”. Outra coisa, será que haveria algo errado em transformar pedras em pães? Jesus não transformou a água em vinho, nas bodas de Caná da Galileia?

Quando falamos de tentação, certamente temos em mente erros muito mais óbvios e imorais do que esse. Mas o tentador é astuto, o nosso adversário seleciona temas bem sutis, que vão ao nível do  “subentendido“.

Esta tentação/provação foi muito profunda, que testa ao máximo o intelecto, e a capacidade de Jesus, no conhecimento das Escrituras.

O que satanás pedia que Jesus fizesse, era algo que “aparentemente beneficiaria a Jesus e a toda raça humana”.

Jesus, semelhante a Moisés (com o povo de Israel no deserto), não comia há 40 dias, o que o colocava nos limites do que o corpo humano poderia suportar. E como Jesus cumpriria a Sua missão salvadora, se morresse de fome?

Há uma lição moral muito profunda nessa mensagem. Muitas pessoas podem pensar que se algo é aparentemente bom, e traz benefícios, então  não pode ser pecado. Entretanto, nem sempre isso é verdadeiro.

Vejamos a resposta que Jesus dá ao tentador:

“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus 4:4

Jesus repete as palavras de Moisés, em Deuteronômio 8:2-3, quando o primeiro Legislador de Israel fazia um resumo da história dos acontecimentos do Êxodo, no episódio em que as provisões de comida acabaram.

Quando passaram pela dificuldade da falta de alimento, os rebeldes do povo começaram a murmurar contra Deus, dizendo que no Egito eles tinham abundância de alimento.

Vou reproduzir abaixo esses versículos. Acompanhe comigo:

E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.

Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não. Êxodo 16:3,4

Agora Moisés mostra ao povo que tudo não passou de um teste:

E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.

E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem. Deuteronômio 8:2,3

Qual foi o erro do povo de Israel? Eles não compreenderam que o Eterno permite que passemos por privações que irão provar se estamos dispostos a obedecer aos Seus mandamentos, ainda que tudo pareça mal.

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;

Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.
Habacuque 3:17,18

Mas na primeira provação, Israel demonstrou a sua falta de fé em Deus, mesmo depois de ter visto tantos milagres.

Jesus e o povo de Israel tem missões muito semelhantes nas Escrituras. A vida de Jesus é em menor grau uma “repetição” dos acontecimentos. Tudo o que ocorreu com o povo no Êxodo era uma prefiguração que apontava para o Messias.

Há uma similaridade. O povo peregrinava no deserto. Jesus foi conduzido ao deserto. O povo ficou sem provisões (sem comida) e fazia um jejum obrigatório. Jesus estava sem comer a 40 dias, em um Jejum voluntário, e etc.

O que Jesus estava fazendo, era uma representação do que havia acontecido com povo de Deus no deserto. Era a oportunidade de o Mestre precisava para fazer a Teshuváh, o arrependimento, por Israel.

Teshuváh é um termo Hebraico que significa “retorno”. Só se faz a Teshuváh quando se tem a mesma oportunidade de cometer o mesmo pecado, porém dessa vez, escolhe-se praticar o que é certo e o que é correto.

O pecado do povo Hebreu foi não saber esperar a providência de Deus. Eles não tiveram fé.

Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6

…e tudo o que não é de fé é pecado. Romanos 14:23

Jesus supera a primeira tentação

Jesus sabe que precisa esperar o tempo de Deus, e não cede ao primeiro instinto para usar do Seu poder e transformar aquelas em pães.

O Mestre se tivesse assim procedido, cometeria o mesmo erro que o povo de Israel cometeu. Jesus sabia que as  Suas necessidades seriam atendidas pelo Eterno.

Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas.
Lucas 12:29,30

E veja que o Mestre é atendido, imediatamente após ter vencido o diabo e a tentação no deserto, quando os anjos o serviram.

Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam. Mateus 4:11

A segunda tentação de Jesus

Todo ser humano tem em si mesmo, a necessidade de estar em contato com Deus. Isso porque temos uma dualidade excepcional. Somos feitos do pó da terra, e recebemos um espírito, por meio do sopro divino, o fôlego de vida.

Se nós seres humanos comuns temos essa dualidade corpo x espírito, quanto mais Jesus Cristo que era o próprio Deus em forma humana, encarnado.

O Mestre, tinha um corpo físico como nós temos, e para superar as inclinações más que o corpo físico possui, Jesus possuía uma brutal necessidade de viver na dependência do mundo espiritual.

E novamente satanás usa dessa necessidade para fazer com que o Mestre incorresse em erro:

E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra”. Mateus 4:6

O tentador usa o Salmos 91, desfigurando o seu sentido original, distorcendo a sua mensagem, para fazer com que Jesus pecasse, tentando a Deus:

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra”. Salmos 91:11,12

Novamente estamos no aspecto da sutileza. Para enganar, satanás não usa de mentiras “inteiras”. Ele usa de “meias-verdades”. Comumente ele conta mentiras com “algumas verdades”. Foi assim que ele enganou Eva, porque mente desde o princípio, e é pai da mentira.

E na tentação, Jesus sabia que podemos contar com a ajuda de Deus, porém não devemos nos colocar, propositalmente, em situações em que essa ajuda vai ser necessária.

Tomar deliberadamente atitudes, com ações ou omissões em que você já sabe que não vai conseguir arcar com as consequências, a não ser que o Eterno intervenha, constitui o pecado de tentar a Deus.

É o que também podemos chamar de autossabotagem.

E aqui está um exemplo muito prático, que se por exemplo, você não pode insistir em passar no meio de um tiroteio e dizer que Deus vai fechar o seu corpo, e nada vai acontecer.

Se há uma outra opção, então siga por ela, pois agir deliberadamente, ignorando o perigo, para que “obrigue Deus a te salvar”, constitui no pecado de tentar a Deus.

Autossabotagem – tentar a Deus – fazer tudo errado, sabendo que vai se colocar em posição de risco, e usar como desculpa que Deus vai socorrer. Israel Silva

A autossabotagem também é um tipo de “tentação a Deus”. Se você se omite, ou toma decisões que você já sabe que vão dar errado, e como desculpa você invoca a proteção divina, você estará tentando a Deus.

Não faça coisas que vão te levar ao fracasso!

Tem gente que passam a vida toda fazendo “tudo errado”. E como você acha que vai terminar?

Há pessoas que seguem todos os passos para a falência de uma empresa, por exemplo. Não tratam bem os clientes, não trabalham com bons produtos, não praticam preços competitivos, tratam mal os funcionários.

Como será o futuro dessa empresa? É obvio que vai falir!

A tentação de Jesus nos ensina que ninguém pode pular do pináculo do Templo, nem do topo de um prédio, e depois, no meio da queda, pedir pra que Deus mande anjos em socorro!

Igualmente, como você pode tratar mal a sua esposa, marido, filho, e depois querer que a sua família seja feliz?

Quem não estuda, não lê livros, não faz os exercícios propostos, não dá atenção aos seus professores, fica tempo demais no facebook, pode ter boas notas nas provas?

Não tente a Deus!

Ou seja, faça tudo o que tiver ao seu alcance para não precisar de um milagre!

Agora, se você fez tudo o que poderia fazer, e mesmo assim continua precisando de ajuda, então não tenha medo de pedir o socorro do pai nosso que está no céu. Ele ouve aqueles que clamam em sinceridade, mas recusa aqueles que o tentam.

Não se autossabote!

Você pode inconscientemente estar tomando decisões que vão te levar ao fracasso! Comece a dar os passos certos, tome atitudes corretas! Faça como Jesus! Veja como Ele respondeu ao diabo:

Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Mateus 4:7

Se prostrado me adorares

Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Mateus 4:8,9

Jesus foi tentado com uma “oferta” dos reinos do mundo (soberba da vida), que faz parte da necessidade de autoestima, situada no topo da pirâmide da escala de Maslow. Todo ser humano tem necessidade de autoestima.

E não raramente, a necessidade de autoestima está ligada ao exercício do poder. Quando alguém é promovido para exercer algum cargo de chefia, logo sente que sua autoestima fica em alta.

E veja que não é errado querer progredir e ter bons pensamentos sobre si mesmo. Não é errado desejar uma promoção, que venha trazer um “certo grau de poder”.

Porém o poder deve ser usado para fazer o bem. E não se deve buscar “ter poder”, através de meios escusos, pois era isso que satanás queria que Jesus fizesse. Que Jesus recebesse o poder, mas sem mérito, por meio da adoração do diabo.

Jesus sabia que o Poder e o Reino lhe seriam entregues, mas não sem antes passar pela CRUZ! Não sem sofrimento, sem sacrifício. Não há atalhos nos planos de Deus!

Nós também não podemos nos sujeitar a prejudicar um colega de trabalho, nem falar mal de ninguém para sermos promovidos, ou ganhar qualquer tipo de recompensa.

Temos que seguir o caminho a verdade e a vida, pela verdade. Não podemos aceitar propostas indecentes, “pra se dar bem”, nem muito menos aceitar propinas, e participar da corrupção.

Há que ter mérito, que muitas vezes demanda sacrifícios.

Ou seja, passar pelo sacrifício de acordar cedo, estudar, trabalhar longas horas, de se esforçar para conseguir chegar a algum ganho na vida. “Não há almoço grátis”!

Por isso Jesus respondeu de forma final, e eloquente, expulsando o tentador, e acabando com a tentação no deserto. Jesus foi tentado, mas resistiu ao mal:

Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Mateus 4:10

Os Serafins o adoraram

…e, eis que chegaram os anjos, e o serviam. Mateus 4:11

Após a tentação de Jesus no deserto, o texto da Peshitta para Mateus 4:11, traz a palavra “serviram”, o termo Hebraicoוְשֵׁרְתוּ , que é o verbo לְשָׁרֵת “lesharet”, que significa “servir/ministrar/adorar“.

É o mesmo verbo utilizado na Torah, no livro de Deuteronômio, que fala que os Sacerdotes, serviam/ministravam/adoravam ao Eterno.

“…ao sacerdote, que está ali para servir ao Senhor teu Deus…”
Deuteronômio 17:12

Ou seja, esses anjos adoraram a Jesus, porque Ele é o Eterno!

Quanto a natureza desses anjos, o manuscrito de Shem Tov para descrever essa adoração prestada a Jesus, usa a palavra וישרפוהו que vem da raiz Hebraicaשָׂרַף “saraf”, “ser de fogo”.

Foram os anjos Serafins que adoraram a Jesus, pois Ele é o Eterno!

E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus,
Apocalipse 7:11

Sobre o autor | Website

Cursou hebraico bíblico, geografia bíblica, Novo Testamento, e estudos do Apocalipse; é especialista em estudos da Bíblia, certificado pelo Israel Institute of Biblical Studies. Autor do livro Gênesis, o Livro dos Patriarcas.

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3 Comentários

  1. josiel rocha disse:

    muito obrigado por ese estudo muito estecial tem como por lenteleja manda um estudo sobre a igreja de laodiceia

  2. Jotta Kim disse:

    Excelente estudo Israel Silva. Que o Senhor Deus,O Todo Poderoso,continue acrescentando em sua vida,conhecimentos divinos na Palavra de Deus e pelos manuscritos.

  3. Caetano Alves disse:

    Muito satisfatório e explicativo, obrigado por esse conteúdo tão edificante!